Diretoria de Em, ino Região de São Bernardo do Campo
EE OMAR DONATO BASSANI
Atividade de História 7º ano – Professora Alzira – Semana 17/08/ a 28/08/ - 8 aulas
Orientações: Não precisa copiar o texto. Copiar e responder as questões no caderno. Copie o título das atividades e envie a foto por WhatsApp 11 941282001 com nome e série.
Habilidades:
EF07HI10 – Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial, comparando informações, argumentos e pontos de vista explicitados nos diferentes tipos de fonte.
EF07HI13 – Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlântico.
A Sociedade Açucareira
A atividade açucareira criou um tipo de sociedade que concentra a autoridade nas mãos dos senhores de engenho. Este grupo formava uma aristocracia, mas não uma nobreza hereditária, como a existente em Portugal. A “‘sociedade açucareira”, como assim foi chamada, tinha as seguintes características:
• Patriarcal;
• Rural;
• Escravista;
• Católica;
• Miscigenada.
Como podemos notar nas características enumeradas acima, o homem branco, proprietários de terras e escravos, tinha um papel de destaque social. Dentro de seus domínios, este homem tinha o poder de decidir e interferir na vida de todos, incluindo na de sua mulher. As mulheres, especialmente as da elite, esperava-se cumprir somente a função de gerar filhos e educa-los até poderem ir completar seus estudos na Europa, caso fosse homem; se fosse mulher seria educada para ser uma boa dona de casa.
Fora dos limites de sua propriedade rural, o senhor de engenho também tinha grande influência nas cidades e nas vilas. Decidia os rumos da política local, câmaras municipais. Através do exercício do cargo de “homens bons”; representantes da vila eram eleitos de forma censitária e tomavam as decisões dentro das vilas coloniais.
Assim, uma sociedade rígida e patriarcal era forjada tendo como base a produção de açúcar. A massa de escravos a disposição do senhor de engenho era um indicador de seu poder, marcado também pelos domínios territoriais.
O tráfico negreiro foi intenso para a área do Nordeste que, do século XVI até meados do século XVII, mais necessitava de braços. Esse tráfico contribuiu também para o enriquecimento da metrópole, pois era um mecanismo de drenagem de riquezas para Portugal, ao menos nos seus primeiros tempos.
A mão de obra indígena foi preterida em favor da africana, pois os nativos se recusavam a trabalhar de forma extenuante na agricultura. Eles conheciam as terras, o que lhes permitia fugir com maior facilidade, e tinham relações identitárias que permitiam fazer rebeliões conjuntas, o que não acontecia com a população importada da África.
Ref.: Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp. 2000. p.80-811/ por: Wilson Teixeira Moutinho
Questões
1 – Quais as caraterísticas da sociedade açucareira?
2 – Quem eram os “homens bons”?
3 – Por que foi utilizada a mão de obra africana ao invés da mão de obra indígena?
4 – Pesquise sobre as “Drogas do Sertão”.
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